sexta-feira, janeiro 12, 2007

CDUL É O MAIOR CLUBE DE RUGBY DE PORTUGAL

Para além de ser o clube com maior palmarés em Portugal, o CDUL é também o clube com mais jogadores federados.

Segundo as inscrições disponíveis no site da FPR os 3 maiores clubes são:

CDUL - 244
Direito - 224
CDUP - 212

A nível nacional, a distribuição geográfica, em todos os escalões é a seguinte:

Lisboa - 1189
Norte - 381
Centro - 300
Alentejo -240
Sul - 138
Setúbal - 83
TOTAL 2321

O total de jogadores dos clubes da Divisão de Honra é de: 1.295.

A equipa com maior plantel de seniores é a Agronomia e o Montemor com 47 jogadores. O maior plantel de Juniores é o do CDUL com 25 jogadores, e o mais jovem é o Vitória (17 juniores de 1º ano) seguido do Direito (16) e do Évora (16). Em Juvenis o CDUL com 67 jogadores, tem quase o dobro das equipas mais próximas Direito e CDUP, com 37 jogadores cada. Com 56 Iniciados inscritos o CDUL é também o maior clube neste escalão, o mais próximo é o Direito (37) e o CDUP (36). Já em Infantis o CDUP destaca-se com 53 jogadores, seguido do Direito com 46. Em Benjamins o maior clube é o Direito com 26 jogadores, seguido do Belenenses com 24 e do CDUL com 22. Em Bambis o Belenenses é o maior com 19 inscrições.

Estes dados não são totalmente fidedignos, ou porque a FPR não actualizou as inscrições, ou porque os clubes têm muitos jogadores a jogar (alguns em provas federadas) sem estarem inscritos, aponto 3 exemplos de situações que estão claramente erradas:

· A Agronomia não tem jogadores das Escolas inscritos (Bambis, Benjamins e Infantis) quando normalmente se apresenta nos convívios com bastantes jogadores.
· O Santarém está disputar o campeonato dos não apurados em juvenis e só tem 2 jogadores inscritos neste escalão.
· O Belenenses costuma ter sempre mais de 200 atletas inscritos (FPR 177), e também não é possível estar a jogar com 2 equipas em juvenis só com 31 jogadores inscritos.
Saliente-se o crescimento das escolas do Direito, a grande escola do CDUP, que apesar do distanciamento do centro de decisão e das longas e onerosas deslocações a que estão sujeitos estão a crescer e são o 3º maior clube, e a quebra do Belenenses que normalmente discutia a hegemonia com o CDUL.
Como apontamento registe-se o excelente trabalho da ARS e a inexistência duma ARC e duma ARN, que desenvolvam o rugby na região centro e norte. Porquê?

18 comentários:

Anónimo disse...

É realmente estranho...
A ARS está a realizar um excelente trabalho e os resultados estão a vista de todos. Nao se compreende o porquê de nao haver algo semelhante em outras regiões.
Era realmente uma enorme ajuda para o Rugby Nacional crescer cada vez mais e melhor!

Rui Silva disse...

Caro Miguel Rodrigues

Creio que os dados relativos ao Belém não estarão actualizados. Só para dar um exemplo, na equipa de juvenis treinam e competem este ano cerca de 65 atletas...

Um abraço
Rui Vasco

Anónimo disse...

para vossa informaçao existe no centro o CRRC(comité regional de rugby do centro) funciona como uma ARC.
nao temos culpa da centralizaçao do rugby e cada vez mais se acentua em lisboa e arredores
naturalmente o rugby assim nao pode crescer
temos pena

AAC Rugby

Anónimo disse...

E o Técnico que é a única equipa com duas equipas Séniores a funcionar?

miguel rodrigues disse...

Caro Rui Vasco,

Também tinha essa noção, não percebo porque é que a FPR não tem os registos actualizados.

Um abraço,

Miguel Rodrigues

miguel rodrigues disse...

Quem é a CRRC? É que a maioria das pessoas interessadas não sabe o que se faz fora de Lisboa.

A CRRC tem o apoio necessário para desenvolver um trabalho como o da ARS, realizando convívios e competições para os mais jovens, divulgando a modalidade nas escolas e ajudando ao aparecimento de novos clubes?

Quem gosta realmente de rugby não tem qualquer interesse na dita centralização, pois assim o rugby nunca passará de um desporto para meia duzia de pessoas.

Um abraço para a AAC Rugby

miguel rodrigues disse...

É realmente extraordinário como é que o Técnico consegue ter 2 equipas seniores em competição. Mas mesmo juntando os jogadores do CR Técnico e os do AEIS Técnico, o total seria de 163, o que os colocaria em 5º lugar. Chamo mais uma vez a atenção para os dados serem extraidos do site da FPR, e como já disse o Rui Vasco, pelo menos no caso do Belenenses, não estão actualizados.

Anónimo disse...

"nao temos culpa da centralizaçao do rugby e cada vez mais se acentua em lisboa e arredores. naturalmente o rugby assim nao pode crescer
temos pena"

pura treta! é o típico discurso das desculpas esfarrapadas.

organizem-se, sejam competentes, sejam profissionais.

nos últimos 2 anos o rugby cresceu no sul porque os clubes e a ARS estão a investir nos escalões de formação... embora ainda haja muito por fazer!

será que no centro os clubes e o tal comité trabalham a sério?

p.ex. porque é que a académica não consegue ter os escalões de bambis, benjamins, infantis, iniciados, juvenis e juniores consolidados?

estão a fazer por isso?

miguel rodrigues disse...

Não sei quais são os apoios dados à ARS e ao CRRC, mas a ARS, que faz um excelente trabalho, tem a vida facilitada porque tem imensos clubes à mão para trabalhar.

A CRRC tem quantos clubes para trabalhar na zona: a Académica, a Lousã, a Bairrada, a Agrária que só tem seniores e feminino, e... Logo, obviamente que o apoio, financeiro, material e humano à CRRC tem de ser maior, pois o seu trabalho ainda está no início, tem de divulgar implementar a modalidade na região, criar competições regionais, etc.

É fundamental apoiarmos fortemente o desenvolvimento do rugby fora de Lisboa (norte, centro e sul), para que a modalidade cresça de uma forma sustentada.

Um abraço

Anónimo disse...

O CRR de Coimbra existe há uma data de anos e ainda nem tem um site na Net. Não me parece que seja só falta de dinheiro e de clubes.

Sinceramente, gostava que houvesse muito mais clubes no Centro. A ideia que o pessoal de Lisboa gostava que só houvesse rugby em Lisboa é completamente disparatada e revela uma mentalidade de "choradinho" que se calhar ajuda a explicar porque é que as coisas nalgumas regiões estão pouco desenvolvidas.

Tem que ser o pessoal do Centro a por o CRRC a funcionar. No início desta época, a FPR estava a dever-lhes dinheiro, é verdade, mas já há uns meses que saldou as contas. E nos outros anos todos o que é o que o CRRCoimbra fez? Ninguém deu por nada.

Que a FPR lhes estivesse a dever dinheiro é inaceitável. Mas, tirando esse caso, também é verdade que a maioria do dinheiro tem que ir para quem dá mostras de querer e saber trabalhar seja no Centro, no Norte, no Sul ou nas Ilhas.

É possível que eu esteja mal informado e que o CRRC tenha feito muito ao longo dos seus já longos anos de existência. Mas então digam o quê. Se não conseguem criar um site próprio, aproveitem os sites e blogs existentes para divulgarem os vossos planos de actividades, etc.

Anónimo disse...

Realmente e pelo que ouço e vejo, a ARS tem feito um bom trabalho, gostaria no entanto de perguntar de onde vem o dinheiro para manter a sua estrutura e se dinheiro equivalente ou prporcional também é canalizado para as ARC e ARN (se é que existem). Se não, o porquê de tal facto, e pior, se houver dinheiro distrinuido para essas Associações, quem controla o trabalho inexistente e quem são os responsáveis. já está na hora das coisas serem ditas, afinal o nosso mundinho do rugby é tão pequeno e não podemos disperdiçar o pouco que temos.

Anónimo disse...

Além disso seria interessante tentar montar um projecto parecido a norte e centro do país, que permitíssem desenvolver e tornar mais conhecido e melhor jogado o nosso desporto.

Anónimo disse...

Existe uma ARN (também não tem website) e não existe nenhuma ARC porque o equivalente à ARS e à ARN no Centro chama-se Comité Regional de Rugby de Coimbra.

O dinheiro para esses 3 organismos vem da FPR. Todo? Acho que não, julgo que a ARS tem também patrocinadores. Talvez o CRRC tenha apoio da respectiva Câmara, mas não sei. Era muito interessnte saber-se isso tudo e como é que os dinheiros são gastos.

Também gostaria muito de saber com que critérios é que o dinheiro da FPR é distribuído. É público porque tem que constar do orçamento e contas da FPR que tem que ser aprovado em Assembleia Geral e portanto os clubes devem saber. Mas nunca vi isso publicado e é pena.

Anónimo disse...

No site da ARS, em documentos, veja-se a análise que é feita aos problemas (absurdos) que os jogadores enfrentam ao passarem de infantis para iniciados e veja-se a solução proposta.

Este tipo de trabalho tem alguma coisa a ver com ter muito dinheiro ou muitos clubes na região? Nada isso. É trabalho sério feito por quem não anda a dormir, tem capacidade de análise, gosta de procurar soluções e se dedica ao rugby português em geral e não apenas ao seu clube.

E eles ainda dizem: todas as sugestões e críticas são bem vindas e devem ser endereçadas para a ARS.

Estas coisas dependem muito da forma de estar na vida e no rugby de quem está à frente dos organismos.

E é claro que no Centro e no Norte há muita gente capaz de fazer um trabalho como o da ARS (terá que ser numa escala mais pequena porque os clubes são menos, apenas isso). Esses que avancem porque se não o fosso entre o número de clubes no Sul (atenção ao Alentejo...) e nas outras regiões vai aumentar e isso será péssimo para o rugby português, inclusive para o rugby dos malvados de Lisboa.

Anónimo disse...

Acabam de me dizer que o CRRCoimbra está com nova dinâmica e está a desenvolver trabalho meritório. Óptima notícia. Parabéns! E não se esqueçam de criarem um website.

miguel rodrigues disse...

Para se saber melhor o que se está a fazer é conveniente consultar os documentos: Plano Estratégico 2005/2007 da FPR http://www.fpr.pt/FICHEIROS_SITE_FPR/documentos/Plano_Estrategico_2005_2007.doc. e Plano de Actividades 2006/2007 da ARS http://www.arugbysul.pt//docs/141.pdf. Não se percebe é que verbas são distribuídas peloa ARS, ARN e CRRC e quais os critérios, oorçamento da FPR nem sempre é apresentado de forma muito explícita.

Quanto à ARN e ao CRRC continuo a achar que têm de ter maior apoio, pois estão numa fase embrionária, enquanto à ARS, que também passou por dificuldades, já tem uma estrutura bem montada – mérito deles, também não nos podemos esquecer que têm maior apoio da FPR e dos dirigentes de vários clubes com grande experiência. Quem é que o Porto e Coimbra têm? Os dirigentes e antigos jogadores do CDUP, do CRAV, da Académica, e? Portanto são realidades diferentes que têm de ser apoiadas de forma diferente.

Se a ARN e o CRRC já têm Planos de Actividades tenho muito gosto em fazer um link aos mesmos neste blog.

Um abraço

Anónimo disse...

"Quanto à ARN e ao CRRC continuo a achar que têm de ter maior apoio"

Em 2005 a ARN recebeu mais dinheiro do que a ARS. Já houve anos em que o CRRC recebeu mais do q a ARS. Nâo sei se é justo ou injusto. Sei q já houve anos em q dos 3 organismos o q recebeu menos foi a ARS. Para saber se isso foi justo era preciso saber o q é q cada entidade fez. A ARS toda a gente sabe, os outros eu não sei. Era bom q os q sabem dissessem.

miguel rodrigues disse...

O apoio mais importante nem sempre sé o dinheiro, os recursos humanos são muito importantes - constituir um grupo de trabalho coeso.

Já foram postos no blog 2 links a documentos que são importantes, e que mostram o que os organismos oficiais, neste caso a FPR e a ARS, fazem (às vezes criticamos e não nos damos ao trabalho de investigar o que está a ser feito).

O Plano Estratégico da FPR é bastante elucidativo relativamente aos apoios às associações regionais, ao crescimento do rugby, etc., um dos problemas da FPR é a sua estratégia de comunicação, que pode e deve melhorar muito.

A actividade da ARS é clara como a água, está tudo no site, é um exemplo a seguir pelas outras associações e pelo pouco que conheço das pessoas da ARS está certamente disponível para as ajudar.

Concordo com o último comentário é importante sabermos o que está a ser feito fora de Lisboa.

Um abraço